Para o nortista, a ``pupunha`` é o fruto, que depois de cozido, acompanha bem o café preto. Já o resto do país conhece mais a pupunheira. Palmeira da qual também se extrai o palmito, além do açaizeiro.
E não é que um grupo de estudantes do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Pará (UFPA) resolveu mostrar o sabor tropical da música paraense de uma forma bem diferente. Não por acaso, o nome da banda é La Pupuña.
Tudo começou quando eles resolveram estudar os mestres da guitarrada Aldo Sena, Curica e Mestre Vieira.O trio amplifica as guitarras em linha direta com o som, sem pedais ou sup ortes caros.
Dessa maneira, a pesquisa intitulada Guitarrada – a música instrumental com sotaque paraense acabou virando experimento. A banda formada por Adriano Sousa (bateria), Marcio Goés (baixo), Diego Muralha (guitarra), Luiz Félix (guitarra e percussão), Rodolfo Santana (teclado) e Ytanaã Figueiredo (voz e percussão) mesclou elementos do rock, do merengue, surf music, brega e principalmente, da guitarrada. O resultado? um som instrumental que tem autoria e ritmo próprio.
O La Pupuña estreou no Rec Beat, em Recife, tocando para cerca de cinco mil pessoas. Hoje, continua sendo presença marcante nos bares de Belém, além de se apresentar em eventos, festivais e shows por todo o país. Som de ritmos múltiplos com um gostinho paraense. Impossível não se mexer.
A prova da pluralidade do grupo foi o encontro deles com outra banda independente do Pará. Madame Saatan, que hoje é o ícone do heavy metal paraense, junto com o La Pupuña, cantam uma música em homenagem a Belém
Estudante de Jornalismo, apreciador de rock britânico, pouco cuidadoso com as palavras, rico de espírito, triste com as relações nesse mundo e esperançoso com o futuro.
0 comentários:
Postar um comentário